6.29.2007

EM QUARTEL DE BOMBEIROS SOCORRE-SE A «PÉ»!

É verdade!

Se um dia, ao chamar os bombeiros, estes depois do alarme lhe forem ao encontro passados largos minutos... não se admire!

Isto porque há bombeiros e bombeiros, a fazer lembrar aquelas estrofes que o Paco Bandeira canta: «Há ciganos e ciganos (...)». Mas o facto é que estes por vezes são humanistas.

E que ao alarme para sair uma viatura para o socorrer, sucede-se uma «conferência» entre quem vai e não vai.

Enquanto voce, espera!...

E por fim, pode muito «bem» ir a viatura tripulada apenas pelo motorista, que fará simultâneamente de maqueiro e socorrista...

Isto, claro, porque uma (má) boa dúzia de outros homens, deleitam-se ali afagados pelos goles de cerveja e gritos eufóricos! E a ver no intervalo dum filme no televisor: «SE CONDUZIR NÃO BEBA» porque «SE FOR A SÉRIO É UM CASO SÉRIO»...

Causídicos, dum bonito exemplo, e de iguais repercussões, como se seja!!!

E se um dos homens durante a noite de piquete, necessitar de socorro – sim, porque ninguém está livre? – far-se-á chegar ao hospital a pé! Como aconteceu há tempos, numa madrugada...

Entretanto se você vai habitualmente aos serviços clínicos – e tem de ali estar a horas, com certeza já lhe aconteceu, chegar a horas... mas tardias! E até perder o tratamento por «Abuso de chegar tarde».

Pelo menos comparece! (E é-lhe pago o serviço).

Mas se felizmente, nesse dia houver só o seu serviço para determinado destino, prepare-se para esperar até à próximo... Se entretanto na prestação dos serviços clínicos ainda o aceitarem... Isto porque você aguardava que o fossem buscar – mas «não puderam, houveram muitos serviços» – é-lhe dito posteriormente.

Enquanto o serviço ulterior, foi apanhar sol e afagar-se nuns goles de cerveja, enquanto se rói na casaca... como as mulheres linguareiras de rua!

Como se você – ou antes, a (in)segurança Social – em seu nome, e todos nós, não pagássemos.(...)

E dizem-se voluntários!!!(Os de Felgueiras)...

Seria bom que se soubesse que se assumindo (voluntários), acreditámos neles! – Mas nem a pagar...!

Porque gostámos imenso dos B.V.F. e desde miúdinho, sentimos um incalculável orgulho e simpatia por estes, reportámos aqui este caso, para evitar acontecer agravamento noutros ou trazer-se a lume, de resto um fogo, que difícl de apagar se tornaria, na dignificada corporação, tão ilustre e dedicada (quiçá por algun(s) efectivo(s) menos escrupuloso(s)).


Mário Adão Mendes de Magalhães – Felgueiras

O Caso, 1989 ?

Etiquetas: