6.30.2007

CASTEDO 15/4/1987

CARO AMIGO

EU Armando Augusto Seixas recebi oj e pelas 15 horas e 35 minutos uma carta registada em nome de Antonio da Purificação Seixas, meu pai por este se encontrar auzente.

Por coriosidade abri a carta e lia com a qual não fiquei nada satisfeito, pois vossa Ex fas umas ameassas nada meigas.

Gostava eu de saber por que motivo.

Meu pai mandou construir uma barraca em Março de 1982 com a duracão de 15 dias a partir de então passaram vossas Exs a mandar trimestalmente um verbetes modelo i.n.e. sobre os salarios da construção e obras publicas, mas esquecerão sempre de mandar envelopes e selos.

Talves vossa Ex não se emporte que o meu pai tenha que andar a pedir esmola ou fique um dia em cada tres meses sem comer pão para lhe devolver os verbetes que vsses em forma de gozo não parão de mandar pois mais de uma duzia de veses lhes mandarão dizer que Antonio da P. Seixas não é empreiteiro mas sim assalariado agricola, não sabe ler nem é jornalista para dar informações

Depois de Eu ler a vossa carta datada de 8/4/87 processo nº 2/636-A/87 falei com as pessoas que lião as cartas a meu pai pois Eu estava ausente e todas me disserão que sempre que eviavão os verbetes sempre mandarão dizer que o meu pai não era mestre de obras mas vosses insistirão a mandar esta porcaria e depois ameassão com multa, e quérem um bom fumcionamento nos trabalhos.

Desta forma nunca o conçeguirão pois o pessoal que ai trabalha está mais apto para guardar cabras que para garntir um bom funcionamento poi mais de 12 cartas que já mandarão prái e numca derão resposta nem fisérão caso.

Se tiverem alguma coisa a mandar devem mandalo para

Armando Augusto Seixas
rua: Da Barreira nº11
castedo
5165 Lousa

E nunca para Antonio da Porificação Seixas isto se não quiserem que a correspondençia vá parar ao fundo da gaveta.

E pesso-lhe que quando o pessoal não tiver qe fazer que vao chupar caramelos pra via norte e que deichem de mandar verbetes as pessoas erradas.

PEDE DEFERIMENTO

COM OS MELHORES COMPRIMENTOS

Armando Augusto Seixas


Carta recebida no Instituto Nacional de Estatística em 05.05.1987